"entre samples e remixes: construções e desconstruções afroestéticas"
instagram @seminarioafroesteticas
orientado pelo professor Cristiano Cezarino,
o evento virtual foi realizado em parceria com PET (programa de educação tutorial) e contou com a colaboração bolsistas Júlia Maya, Luiza Souza e Thaís Castro (que também assina as colagens temáticas)
A ideia de que a arquitetura é um produto social está muito presente quando pensamos na arquitetura moderna e sua contextualização para além do próprio campo. A produção desse período, é um fragmento da busca pela manifestação de uma identidade nacional que orientava outras produções artísticas e culturais que se estendiam para além dos códigos da arquitetura. O que propõe-se dentro do relab é a atualização dessa mesma ideia.
Pensar em uma arquitetura que rompa com os padrões estéticos do próprio campo significa pensar uma produção edificada a partir de outras subjetividades que passem a informar a identidade coletiva desse grupo a qual nos referimos como arquitetos. Isto só pode ser possível a partir da reverberação de outros imaginários construídos em territórios que se encontram mais distantes da realidade social da hegemonia dos arquitetos.
O seminário "Entre Samples e Remixes: Construções e Desconstruções Afroestéticas" abordou essa questão a partir da abertura da discussão de arquitetura e de cidade para sujeitxs pretxs que se expressam a partir de outras linguagens, de modo a compreender uma potencial mudança de construção estética da arquitetura a partir de uma prática informada pelo consumo e produção cultural desse grupo.
Assim como os artistas modernos informaram a arquitetura modernista, uma arquitetura contemporânea deve ser informada pelas produções contemporâneas, as quais vem construindo imagem a partir de questões como subjetividades, disputas, representatividade e corporeidades.
Realizado em parceria com o PET (Programa de Educação Tutorada) Arquitetura UFMG, orientado pelo prof. Cristiano Cezarino e em colaboração com as bolsistas Júlia Maya, Luiza Souza e Thais Castro, o seminário online ocorrido em setembro de 2021 debateu a cidade e as potencialidades das estéticas pretas com agentes de diferentes lugares que de algum modo atuam na remixagem dos espaços e posições que ocupam. Foram 10 dias, com 10 convidadxs e abordagens diferentes que seguem disponíveis a partir das gravações no youtube que hoje reunidas contam com mais de 1300 visualizações.